Machado de Carlos
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O túnel é a antítese da história
Troquei o tempo, hirto, sem marcas...
Tomei a taça de anisete, - teu tudo.
Toquei a antologia; um antúrio, uma estrela...
Por um triz a tília tremeu, triste!
À tarde, ao horizonte, chorei o mito,
Lá estava o vestido hirto e esterno...
Beijei tua marca, teu tudo, a história...
Neste túnel está o nosso pretérito
Tenho a cicatriz e tua veste antológica,
mas o destino nos tolheu por um triz.
Tarde!... Fim do túnel. No horizonte
tomei a taça; letras da antologia!
Tens tudo, tu és o mito do tempo!...
Um comentário:
Todos temos em nosso túnel, cicatrizes feitas pela vida. Umas mais profundas outras mais amenas, mais são marcas jamais esquecidas.
Oxalá, fosse permitido apagar minhas cicatrizes, traçadas neste túnel da vida.
Beijos
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