Solidão
Machado de Carlos
http://ilove.terra.com.br/autores/texto.asp?idpi=1974
Ei-la, veemente, surge com seu manto
de púrpura na noite toda escura.
Ela, altiva, com cores de ternura;
O relógio não marca seu encanto!
O Astro Rei vem, volta, no entanto,
surgem na fronte rugas de torturas,
e, silente e surdo... Oh! Loucura:,
é a lâmina da morte sem o pranto!...
A mente desvairada obumbra,
e a alma jaz obtusa, na penumbra:
lembra da utopia como remédio.
A TV mostra o globo cor-de-rosa;
não existe o filme de outrora,
e, todo comercial é o mesmo tédio.
Ribeirão Preto, 20 de junho de 2007.
4h36
domingo, junho 24, 2007
domingo, junho 10, 2007
Utopia
Utopia
Machado de Carlos
http://ilove.terra.com.br/autores/texto.asp?idpi=1972
A estrela brilhou: - era o sinal;
superam-se mil marcas da afasia!
No vídeo palpitava a luz do dia,
e, fora reinava um vendaval!...
Acordei de um sonho magistral:
meu nome na pedra era fantasia.
A pedra viajou com a ventania;
só resta solidão e sem final.
Houve gritos: mistura de prazer!...
A rubrica selava um viver...
Eles morriam: - vã felicidade!
Ó Lua! Senhora dos aflitos;
escuta os rumores destes gritos
e mata o desvelo desta saudade!...
Ribeirão Preto, 22 de maio de 2007.
5h00
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