terça-feira, agosto 02, 2016

Tempo de Amor


Tempo de Amor

Havia luzes nas noites da alegria,
registrando, então, uma nova sorte...
Seguimos, juntos, para o rumo norte ...
e mergulhamos no mar da poesia...

Escrevemos aquela sinfonia; —
nas notas; marcas de sangue do corte...
Aflito, senti a lança; — Triste sorte!...
Debalde, tento entender a agonia...

Busquei o encontro da chave do tesouro,
ao mergulhar naqueles trilhos de ouro...
Inda ouço a voz: — Ah, nunca, nunca mais!...

Mas a maré revive: — Vai, vai e vem,
golpeia perspicaz, e, parte pro além:
— As experiências ficam nos portais!...

Machado de Carlos

Um comentário:

Aninha Ferreira disse...

sabe tao bem ler palavras como estas