Solidão
Machado de Carlos
http://ilove.terra.com.br/autores/texto.asp?idpi=1974
Ei-la, veemente, surge com seu manto
de púrpura na noite toda escura.
Ela, altiva, com cores de ternura;
O relógio não marca seu encanto!
O Astro Rei vem, volta, no entanto,
surgem na fronte rugas de torturas,
e, silente e surdo... Oh! Loucura:,
é a lâmina da morte sem o pranto!...
A mente desvairada obumbra,
e a alma jaz obtusa, na penumbra:
lembra da utopia como remédio.
A TV mostra o globo cor-de-rosa;
não existe o filme de outrora,
e, todo comercial é o mesmo tédio.
Ribeirão Preto, 20 de junho de 2007.
4h36
2 comentários:
Muitos beijos de luz e uma semana cheia de paz!
Apesar de solidão é um poema lindo, lindo
Beijo
FF
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