domingo, junho 24, 2007

Solidão

Solidão
Machado de Carlos
http://ilove.terra.com.br/autores/texto.asp?idpi=1974


Ei-la, veemente, surge com seu manto
de púrpura na noite toda escura.
Ela, altiva, com cores de ternura;
O relógio não marca seu encanto!

O Astro Rei vem, volta, no entanto,
surgem na fronte rugas de torturas,
e, silente e surdo... Oh! Loucura:,
é a lâmina da morte sem o pranto!...

A mente desvairada obumbra,
e a alma jaz obtusa, na penumbra:
lembra da utopia como remédio.


A TV mostra o globo cor-de-rosa;
não existe o filme de outrora,
e, todo comercial é o mesmo tédio.


Ribeirão Preto, 20 de junho de 2007.
4h36

2 comentários:

Lorena disse...

Muitos beijos de luz e uma semana cheia de paz!

Maria disse...

Apesar de solidão é um poema lindo, lindo


Beijo

FF