Suicídio
Alma perdida, vil, atada à sorte
E presa no covil... Ó, pequenina!
Abutres sugarão todos os cortes:
Terão todos os restos assassinos!
O corpo, agora, preso à Lei Divina
Voa na redoma, da ilusão da morte
A Terra sente as cores da neblina:
Segue, cheia de energia; - as flores do norte!
E o frio da ventania suave a cortar
O mundo mórbido já no limiar:
Oh!... Na ação e reação sórdida e prescrita!
Linda visão: - Os lírios e suas cruzes!
- Ah! Veículos dos féretros das luzes;
Cumpre-se a Lei de Deus; - Tempo infinito!...
Machado de Carlos
3 comentários:
Nostálgico e belo soneto.
Desejo-lhe um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de saúde, alegria, sonhos realizados, paz e amor.
Abraços
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Muito bom o texto.
A maneira que é aboraddo o texto é direte de mais da linguagem cotidiano.Mas é legal
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