sábado, fevereiro 13, 2016

A Dança do Porvir



A Dança do Porvir


Debrucei sobre o mito da canção
Cantarolei nas décadas da aliança
Declinei nos momentos da explosão:
— O dardo sentiu o mote da dama!

... E decerto no clímax duma lança,
Declarei os modelos da ilusão,
Devorei os meteoros das mudanças:
Débil na madrugada da emoção!

Na nudez... Em decúbito... Delírios!...
Decorei monossílabos do clima
No dédalo; — Ah, mulher! — Luzes do lírio!

Senti o debater do som da Menina!
— Sim, dedilhei a mola; — Moinhos íngremes:
Nas danças multicores! — Mais Sublimes!...

Machado de Carlos

Enviado por Machado de Carlos em 28/01/2016
Reeditado em 29/01/2016
Código do texto: T5526279 


Um comentário:

Jaime Portela disse...

Uma dança magnífica.
O poema é excelente, gostei imenso.
Boa semana, caro amigo Machado.
Abraço.