A Dança do Porvir
Debrucei sobre o mito da canção
Cantarolei nas décadas da aliança
Declinei nos momentos da explosão:
— O dardo sentiu o mote da dama!
... E decerto no clímax duma lança,
Declarei os modelos da ilusão,
Devorei os meteoros das mudanças:
Débil na madrugada da emoção!
Na nudez... Em decúbito... Delírios!...
Decorei monossílabos do clima
No dédalo; — Ah, mulher! — Luzes do lírio!
Senti o debater do som da Menina!
— Sim, dedilhei a mola; — Moinhos íngremes:
Nas danças multicores! — Mais Sublimes!...
Machado de Carlos
Enviado por Machado de Carlos em 28/01/2016
Reeditado em 29/01/2016
Código do texto: T5526279
Um comentário:
Uma dança magnífica.
O poema é excelente, gostei imenso.
Boa semana, caro amigo Machado.
Abraço.
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