Agora, de alma sã, minha querida,
olvidei muitas horas, — Ó, meu encanto!
... contemplava teu olhar preso no manto
sentindo tua maçã enternecida!
A rotação parou; — rude partida;
lembrarei de ti diante do crisanto...
(quando oramos ao pé daquele santo —
beijávamos o lenço; — Ó, despedida!)
Amei o teu corpo; —noite rosicler!
Inda vivo o "amarige" de mulher; —
de quando acariciava os olhos teus!
Ultrapassei as íris do futuro...
Revivi a ilusão; — manto do escuro...
(... mas o relógio já marca; — Ah!... — Adeus!...)
Machado de Carlos.
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